domingo, 19 de setembro de 2010

Processos.

A indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário, têxteis domésticos (Gravatas) ou em artigos para aplicações técnicas. As industrias têxteis tem seu processo produtivo muito diversificado, ou seja, algumas podem possuir todas as etapas do processo têxtil (fiação, tecelagem e beneficiamento) outras podem ter apenas um dos processos (somente fiação, somente tecelagem, somente beneficiamento ou somente fiação e tecelagem etc).
A manufatura dos tecidos é uma das mais velhas tecnologias do homem. Os tecidos conhecidos mais antigos datam aproximadamente do ano de 5.000 AC. As primeiras Fibras a serem transformadas em fios e tecidos foram o linho e o Algodão. A Automação da indústria têxtil coincidiu com a Revolução industrial, quando as Máquinas, até então acionadas por força humana ou animal, passaram a ser acionadas por Máquinas à vapor e, mais tarde, Motores elétricos. É interessante observar também que a indústria têxtil foi pioneira no controle de máquinas por dispositivos binários, através dos Cartões perfurados usados nos Teares Jacquard.
É dividida basicamente em fiação, tecelagem, malharia, Beneficiamento de tecido e Confecção, podendo ser uma indústria verticalizada, com todos os processos, ou ainda ter somente uma ou algumas fases da produção. Outros processos intermediários como por exemplo: engomadeira ou engomagem.  A indústria têxtil possui também setores administrativos, manutenção e apoio.
A industria têxtil pertence a cadeia produtiva têxtil, cujo início se encontra nos produtores de matérias-primas (algodão e demais fibras), insumos (corantes têxteis, pigmentos têxteis, produtos auxiliares etc), e nos fabricantes de máquinas e equipamentos têxteis. A mesma encerra-se no comércio de venda final ao consumidor.

Nossas recomendações.

Se você estiver acima do peso

 Evite listras horizontais
Tente se possível não vestir listras horizontais, principalmente nas camisas ou camisetas. Já o oposto deve ser praticado, roupas com listras verticais alongam a silhueta, e dão uma aparência mais magra.

Evite paletós com duas aberturas
Esse tipo de paletó puxará a atenção para a parte de trás do corpo, por isso, prefira utilizar paletós com uma abertura simples ou sem abertura.

Prefira uma única cor
Cores muito contrastantes de camisa e calça podem trazer o efeito de que você foi partido ao meio. Portanto, dê preferência para tons iguais ou semelhantes para as peças que você for usar. Além disso, cores escuras podem dar uma melhor impressão visual.

Escolha estampas pequenas
Camisetas com estampas muito grandes vão desviar a atenção para a parte superior do seu corpo. Você vai aparentar melhor se optar por estampas menores e mais espaçadas.
 


Se você for baixo

 Use calças com cavalos menores
Calças com cavalos menores fazem as pernas se alongarem e também acabar com a percepção de vazio na parte da frente.

Use estampas menores
O interessante para pessoas baixas é usar estampas menores no caso de camisetas, e listras e padrões menores no caso de camisas, de modo que fiquem proporcionais ao corpo.

Escolha o sapato correto
Sapatos quadrados são a melhor opção para pessoas baixas. Além disso, sapatos com solas maiores podem funcionar, pois elas aumentam um pouco a sua estatura, sem prejudicar o visual.
 


Se você for magro ou alto

 Evite listras verticais
Listras verticais trazem o efeito que você provavelmente não deseja, elas deixam você mais alto e/ou mais magro.

Use mais de uma cor
Usar uma mesma cor da cabeça aos pés leva a uma maior percepção de magreza. Isso se torna uma boa oportunidade para experimentar visuais diferentes, com cores variadas.

Escolha cores claras
Cores mais claras, como azul claro, tons pastéis, vão dar a impressão de que você é mais largo.

Evite sapatos redondos
Se você for bem alto, sapatos com o bico redondo vão fazer você parecer desproporcional. Por isso, opte por sapatos de bico quadrado.
 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Conservação das Gravatas.


Melhor forma de guardar: há duas opções. A primeira é alojá-las devidamente enroladas numa gaveta – de preferência de aço inox ou MDF. Esses são materiais de textura mais regular e, portanto, apresentam menor risco de as gravatas terem os fios puxados. A outra opção é pendurá-las em cabides, tomando um cuidado básico: eles devem vir com apoios de mais de 2 centímetros de espessura, para não marcar o tecido     
O que evitar: lavar as gravatas. Em contato com a água, o tecido fibroso com o qual elas são confeccionadas, conhecido como entretela, costuma deformar-se e encolher. Se for inevitável, lave a seco   
Dica: existem caixas específicas para transportar gravatas dentro da mala – e elas de fato previnem rasgos e fios puxados durante os traslados. 

A Seda.

A seda é uma fibra proteica usada na industria têxtil. Obtém-se a partir dos casulos do bicho da seda por um processo designado de sericicultura . A fibra de seda natural é um filamento contínuo da proteína, produzido pelas lagartas de certos tipos de mariposas, sendo uma das matérias-primas mais caras. As lagartas expelem através das glândulas o líquido da seda (a fibroína) envolvido por uma goma (a sericina) que se solidificam imediatamente quando em contato com o ar. Aplicações: tecidos de seda devido a sua leveza, brilho e maciez. São usados principalmente em camisas, vestidos, blusas, gravatas, xailes, luvas, etc...
A seda tem uma aparência cintilante, devido à estrutura triangular da fibra, parecida com um prisma, que refrata a luz.
Acredita-se que os chineses começaram a produzir seda por volta do ano 2.700 a.C. Reza a lenda que a Imperatriz Si Ling Chi descobriu a seda quando um casulo de bicho-da-seda caiu de uma amoreira dentro de sua xícara de chá. Depois de experimentar algumas vezes, ela finalmente conseguiu tecer o filamento da seda em um pedaço de tecido.
A seda era considerada a mais valiosa mercadoria da China, e gerou a famosa Rota da seda a mais importante rota comercial da época. A manufatura da seda era um segredo de estado, muito bem guardado até 300 d.C., quando se tornou conhecida na Índia, ou seja 3000 anos após sua descoberta pelos chineses.

obtenção

O bicho-da-seda é criado aos milhares. Após 30 dias se alimentando apenas de folhas de amoreira o bicho da seda tece o seu casulo e dentro dele se transforma em crisálida.
O processo de tecelagem da seda continua o mesmo nos dias de hoje. Na sericicultura, os casulos são mergulhados em água quente para liberar os filamentos da subistância chamada sericina da seda e mata a larva do bicho-da-seda. A substância ao ser retirada dos fios deixam sua cor brilhante caracteristico da seda. Os filamentos são combinados para formar fios, que são enrolados e finalmente secos. Cada casulo pode render de 450 a 1000 metros de seda, ao qual cada casulo de bicho-da-seda é composto de apenas um longo fio . Cerca de 5 kg de casulos são necessários para produzir 1 kg de seda em bruto.
Em 1804, Joseph Marie Jacquard ( Lyon 1752 - Oullins 1834 ), construiu um tear inteiramente automatizado, que podia fazer desenhos muito complicados. Esse tear era programado por uma série de cartões perfurados, cada um deles controlando um único movimento da lançadeira. Curiosamente, ele era de um ramo que não tinha nada a ver com números e calculadoras: a tecelagem. Filho de tecelões - e, ele mesmo, um aprendiz têxtil desde os dez anos de idade - , Jacquard sentiu-se incomodado com a monótona tarefa que lhe fora confiada na adolescência: alimentar os teares com novelos de linhas coloridas para formar os desenhos no pano que estava sendo fiado.
Como toda a operação era manual, a tarefa de Jacqurd era interminável: a cada segundo, ele tinha que mudar o novelo, seguindo as determinações do contratante. Com o tempo, Jacquard foi percebendo que as mudanças eram sempre sequenciais. E inventou um processo simples: cartões perfurados, onde o contratante poderia registrar, ponto a ponto, a receita para a confecção de um tecido.
Jacquard construiu um tear automático, capaz de ler os cartões e executar as operações na sequencia programada. A primeira demonstração prática do sistema aconteceu na virada do século 19, em 1801. Os mesmos cartões perfurados de Jacquard, que mudaram a rotina da industria têxtil, teriam, poucos anos depois, uma decisiva influência no ramo da computação. E, praticamente sem alterações, continuam a ser aplicados ainda hoje.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

nó de gravata.

Quantas vezes você teve que usar uma gravata e não se sentiu confortável com aquilo. Mesmo que todos também estivessem usando, parece que sempre estavam olhando para você. Enquanto todos estavam elegantes você apenas parecia mais um esquisito usando a gravata.
É uma situação comum para quem não tem o costume de usar gravatas, parece um mundo muito estranho, mas não é algo tão difícil assim. Estou longe de ser um especialista em moda, tão pouco um profissional em estilo social  mas pelo menos algumas dicas eu posso dar para quem quer usar uma gravata, seja para um casamento, entrevista de emprego ou para um novo emprego que exige esse acessório.
É importante lembrar, cada um tem o seu estilo, moda é uma questão de gosto pessoal e não do que outros pensam. Procure algo que você goste e sinta confortável ao usar.
1 – Os companheiros da gravata
Para não errar, nas situações que é necessário gravata, use sempre o sapato social, terno e camisa de manga comprida. Obviamente não há problema com outras combinações, mas não é algo que um homem deve fazer sem a consultoria de uma mulher especializada nesse assunto.
2 – O comprimento da gravata
Um dos grandes problemas no uso da gravata é o seu comprimento. O tamanho máximo que uma gravata deve alcançar com a ponta a altura da fivela do cinto, quando você estiver em uma posição relaxada em pé, como se estivesse caminhando, um pouco mais do que isso já passa a ser estranho.
3 – As cores do conjunto
O mais comum, digamos que seja até o mais correto, é a cor da gravata combinando com o terno e fazendo contraste com a camisa. Mas não é uma regra, quando se quer passar alguma mensagem com a gravata pode-se fazer alguns usos diferentes disso. Mas lembre-se de não exagerar.
4 – Não fique se apertando
Imagine você em uma reunião importante, chega a sua hora de falar, todos viram-se para você e veem que está se estrangulando tentando afrouxar as gravatas, com um sorriso bobo você explica isso para os demais.
Essa mesma situação acontece rotineiramente em entrevistas de emprego, mas deve-se saber algo: normalmente, pessoas importantes, aquelas que contratam outras pessoas e maiores executivo de uma empresa sempre têm uma habilidade em comum: analisar as pessoas rapidamente. A impressão que você passaria imediatamente para todos que vissem você nessa situação seria de desconforto, insegurança e imaturidade. Bom, são três qualidades que não vão te garantir o emprego por muito tempo.
Esse aperto na gravata na verdade não é causado pela gravata, e sim pelo colarinho, uma pessoa que veste o de número 5 consegue facilmente usar o número 4, e é exatamente por esse motivo que acaba incomodando mais tarde.
5 – Compre gravatas realmente boas
Escolher uma boa gravata não é algo tão difícil assim. As melhores costumam ser 100% seda, cores escuras sem estampas. Você também pode optar por uma de listras, que normalmente ficam na diagonal, uma boa opção também seria gravatas que possuem  um padrão de repetição: bolinhas, texturas que seguem, etc. Lembre-se de não exagerar, quanto menos detalhes na gravata melhor.
6 – A gravata é sempre a última a ser vestida
Apenas depois que você já tiver vestido as demais peças, ajustado e estar em estado impecável que você irá vestir a gravata. Basicamente existem dois tipos de nós que devem ser usados:

 Nó de gravata Four-in-hand ou Nó triângulo.

O Four-in-hand é como na expressão popular: o coringa das gravatas. Ele pode ser usado em todas as situações, todos os dias, pelo padeiro, motorista, segurança, dono da empresa, faxineiro, etc, etc, etc.
É bem simples de fazer, apesar de ser uma sequencia de vários passos, após pegar uma prática você acaba fazendo ele sem nem precisar de espelho (o que não é recomendado).

gravata-4hand
foto-gravata-4hand

Confio plenamente na capacidade de vocês para realizar esse nó apenas com as imagens acima, então nada de “O coelhinho dá a volta na árvore e pula no buraco” por aqui. Mas, é sempre bom para esclarecer algumas dúvidas recorrer a outro diagrama,  O nó de gravata Semi-Windsor
Consta em pesquisas que o Semi-Windsor é o tipo de nó mais usado no Brasil, então vale muito a pena conhecer e aprender a usá-lo:

gravata-semiwindsor
foto-gravata-semiwindsor

Esse tipo de nó é um pouco mais cheio, adequado aos colarinhos mais abertos. Ele exige uma gravata de tecido leve.
7 – Fuja de gravatas de preguiçosos
Nunca compre gravatas de nó pronto, elas podem parecer muito práticas, mas não é possível ajustar a sua altura, e como já dissemos na dica número 2, isso não é uma coisa muito boa. Além disso, essas gravatas costumam ser de material muito ruim, e acabam estragando muito facilmente.